Larissa Martins/Redação Correio da Manhã
Pietra, de 5 anos, e a mãe Tatiana de Brito Almeida Campos, de 39 anos, têm enfrentado dificuldades para continuar o tratamento de hidratação venosa e reposição de componentes sanguíneos, no Instituto Nacional de Câncer, o INCA. Moradoras da localidade de Vila Rica, em Petrópolis, elas precisam ir todos os dias a cidade do Rio de Janeiro, e arcar com toda despesa de transporte, só mesmo por meio de doações e rifas.
De acordo com a família, antes elas contavam com o transporte disponibilizado pela Secretaria de Saúde, duas vezes na semana. Mas desde o dia 28 de janeiro, o INCA afirma que não consegue falar com o setor responsável pela liberação do transporte em Petrópolis.
“A prefeitura de Petrópolis não quer disponibilizar o carro para levar minha filha ao Rio de Janeiro, sendo assim preciso arcar com toda a despesa de um carro particular. Peço que a Secretaria de Saúde nos ajude, porque não tenho condições de morar no RJ. Tenho mais dois filhos e eles também precisam de mim”, enfatizou Tatiana de Brito Almeida Campos.
Tatiana descobriu a doença da filha em janeiro de 2020. Após iniciar o acompanhamento com um hematologista veio o diagnóstico: Hipoplasia Medular. No mesmo ano, ela começou a perceber alterações na própria mama e procurou ajuda médica. Novamente um difícil diagnóstico: câncer de mama.
Após o início da quimioterapia, há três meses, Tatiana descobriu que está com metástase óssea, e precisou mudar o tratamento para quimioterapia oral, bloqueio de hormônios e injeção para fortalecer os ossos, no Centro de Terapia Oncológica de Petrópolis, o CTO.
Para arcar com tantas despesas, principalmente relacionadas ao transporte da filha que só pode ser tratada no INCA no RJ, a família tem realizado constantemente rifas. Mas quem também desejar também pode realizar doações. Outras informações podem ser obtidas por meio de um grupo do whatsapp: Https://chat.whatsapp.com/gfd8udyddhubheu2lcz2sd. Também é possível realizar doações pelo PIX: Tati.brito@bol.com.br, conta Nubank.
A Prefeitura de Petrópolis foi questionada sobre o não fornecimento do transporte ao menos duas vezes por semana, mas não respondeu aos questionamentos.