Na tarde desta segunda feira (02), o projeto Reage Mãe, que auxilia gestantes em vulnerabilidade social, realizou uma reunião na casa da cidadania, com representantes da Secretaria de Saúde, CRAM, Gestando Anjo, do Hospital Alcides Carneiro e do Cras. O objetivo foi cobrar os direitos das gestantes, para que elas tenham mais assistência durante o período de gravidez até os dois anos de vida da criança.
“Estamos cobrando uma fiscalização no Programa Rede Cegonha, já que são 200 gestantes assistidas e elas precisam ter acesso aos atendimentos. Muitas não tem condições de se deslocar até o hospital, serviço que deveria ser disponibilizado gratuitamente a elas”, disse a presidente do Reage Mãe, Daniela Freitas.
A Rede Cegonha foi criada em 2011 para garantir a integridade da saúde materno-infantil, mas de acordo com a presidente do Projeto Reage Mãe, algumas pacientes reclamam do funcionamento da iniciativa. Wander Guimarães é representante da Rede Cegonha do Hospital Alcides Carneiro e explica como funciona o trabalho. “Estamos realizando reuniões mensalmente para melhorar o atendimento às gestantes”, disse o médico.
Uma das pautas abordadas foi a criação de um projeto que garante o auxílio no transporte público das gestantes de alto risco, em vulnerabilidade social, para que sejam levadas ao hospital para os atendimentos de pré-natal. Mas ainda vai ser levado ao conselho municipal para aprovação.
“Existe dentro da Rede Cegonha a ambulância sanitária que garante o deslocamento das pacientes em processo de aborto, aos recém nascidos de alto risco e gestantes”, explicou a coordenadora da saúde da mulher, Daiane Carvalho.
Por Larissa Martins