Sind. Rodoviários protocola pedido no ministério do trabalho

Após envio de ofícios e reuniões, diretoria segue para vias formais diante do descumprimento da Legislação Trabalhista por parte dos empresários

Por meio do Setor Jurídico o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Petrópolis, localizadoàRua Visconde de Souza Franco, 121 – (25025-281) Centro – Petrópolis/ RJ,protocolou, de forma digital, esta semana, no Ministério da Economia, solicitação para que o Ministério do Trabalho e Previdência promova uma mesa redonda de mediação coletiva de trabalho entre o Sind. Rodoviários e o Setranspetro – Sindicato das Empresas de Transporte de Petrópolis.

A solicitação, que pode ser verificada por meio no protocolo nº. 235876.1463632/2022, foi realizada pelo advogado do Sind. Rodoviários João Carlos Fabre dos Reis, e visa questionar e resolver os constantes atrasos no pagamento do vale dos trabalhadores rodoviários.

O pagamento do vale deve ser realizado pelas empresas de transporte para os trabalhadores sempre até o dia 20 de cada mês, contudo, a questão trata-se de uma reclamação cotidiana por parte dos rodoviários.

“Recebemos denúncias de trabalhadores todos os meses com relação ao atraso no repasse do valor referente ao vale. De forma geral o repasse se dá após a data limite e algumas das vezes é picado, ou seja, o vale é pago em parcelas, o que também e irregular”, pontuou Luis Antônio de Souza Ferreira, Vice-presidente do Sindicato.

Para o Sindicato não pode haver negociação no que tange ao pagamento do vale nem do salário. A diretoria ressalta que não pode haver negociação já que estas questões já fazem parte da Convenção Coletiva.

“Nós falamos constantemente sobre a questão dos atrasos e lutamos por isso com as ferramentas que temos. De forma geral entramos em contato por telefone para confirmar os atrasos, enviamos ofícios para registrar que estamos cientes e que somos contrários a esta pratica e divulgamos as irregularidades na imprensa e nas mídias sociais. Fato é que não pode haver negociação no que diz respeito ao pagamento dos vales, ao pagamento dos salários e a entrega do valor referente a cesta básica em data firmada entre as partes. Não há negociação viável quando de um lado há o trabalhador e a sua dignidade e do outro lado a empresa e o não cumprimento das suas obrigações legais. Não aprovamos ou concordamos com nenhum tipo de atraso que prejudique a vida do trabalhador”, ressaltou Ferreira.

Neste momento o Sindicato está aguardando a resposta Ministério do Trabalho e Previdência com o agendamento da mesa redonda para que se faça cumprir a legislação vigente.

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