Assim como em todo o Brasil, em 2020, a economia de Nova Friburgo, na Região Serrana, sentiu os impactos das restrições impostas pela pandemia da Covid-19. Com isso, o município perdeu, na época, 2.337 postos de trabalho com carteira assinada, entre os meses de março, abril e maio.
Dois anos depois, a realidade da cidade serrana tem se mostrado favorável quanto à geração de empregos. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), Nova Friburgo saiu da 75ª para a 6ª colocação neste quesito dentre os 92 municípios do estado.
Em 2020, a cidade registrou momentos com altos índices de demissão. Em abril, por exemplo, foram admitidas 281 pessoas, enquanto outras 1.825 perderam seus postos de trabalho com carteira assinada. O que deixou o município com um saldo negativo de 1.544.
Já no mesmo período deste ano, foram inseridas 2.025 pessoas no mercado de trabalho com carteira assinada. Por outro lado, foram demitidas 1.470 pessoas. Desta forma, o município ficou com um saldo positivo de 555.
O prefeito Johnny Maicon (Republicanos) se manifestou por meio das redes sociais, onde disse que o município tem caminhado muito bem para o desenvolvimento econômico:
Como consequência, é gerada uma série de benefícios para a população. Dentre eles, o aumento de arrecadação dos cofres públicos para serem aplicados nas melhorias necessárias.
Crescimento no estado
Dados do Caged também mostram que estado do Rio criou mais de 22 mil postos de trabalho formal em abril deste ano e passou para o segundo lugar no ranking nacional.
O número é equivalente a um crescimento de 1.071,9% no acumulado dos últimos 12 meses, se comparado ao mesmo período anterior.
Em paralelo com o mês de abril de 2021, o crescimento foi de 589,7%.
Os dados do período de maio de 2021 a abril de 2022 mostram a geração de um total de 207.502 empregos com carteira assinada no estado. Já a análise dos dados de abril deste ano, em comparação com abril do ano anterior, aponta um crescimento de 589,7% nos empregos formais.
Características analisadas
Dos cinco setores de atividade econômica analisados, todos tiveram saldo positivo, alavancados pelo setor de serviços, com 14.865 novos postos de trabalho, e construção, com 2.935.
A divisão por gênero também foi verificada e mostrou que os homens ocuparam 58,2% das posições. As mulheres representaram 41,8%.
Por idade, o maior saldo de vagas foi entre as pessoas de 18 a 24 anos (9.291).
Já por escolaridade, a maioria dos postos foi ocupada por pessoas que têm o ensino médio completo.
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