Dados do Instituto de Segurança Pública (ISP) apontam que os casos de letalidade violenta em Petrópolis sofreram redução entre janeiro e outubro deste ano, se comparado ao mesmo período de 2021. Nos 10 meses de 2022, foram registrados 23 casos do crime, enquanto no mesmo período de 2021 foram 30 casos, o que presenta uma queda de 30%. O índice de letalidade violenta abrange o roubo seguido de morte, homicídio doloso, morte por intervenção de agente do estado e lesão corporal seguida de morte. No mês de outubro desde ano, foram apenas dois casos de letalidade violenta, sendo homicídio doloso, que é quando há a intenção de matar.
Por outro lado, há um índice que assusta. Os casos de estelionato em Petrópolis têm crescido desde 2003, quando os dados começaram a ser computados pelo instituto. Naquele ano, foram registrados 159 casos, enquanto neste ano já são quase dois mil. Os dados computados mostram que já foram 1.959 casos de estelionato entre janeiro e outubro deste ano, o que representa um aumento de 114,6% se comparado ao mesmo período do ano passado. O mês de agosto foi o que apresentou mais casos, com 220 no total. No mês de outubro, foram 177 casos de estelionato na cidade.
Os roubos de rua também apresentaram números expressivos, apesar de estarem em queda. Foram registrados 69 roubos de rua entre janeiro e outubro, enquanto no ano passado foram 113, o que representa uma queda de 38,9%. Os roubos de veículos apresentaram queda de 31%.
No estado do Rio de Janeiro, os dados do ISP apontam que a letalidade violenta teve queda de 9%, sendo que só o homicídio doloso representou redução de 8%. Estes foram os menores valores para o acumulado do ano nos dois indicadores nos últimos 31 anos. O crime de latrocínio, que é o roubo seguido de morte registrou 39 vítimas a menos no período. As mortes por intervenção de agente do estado caíram 9% no acumulado do ano.
Ainda no estado, o roubo de carga registrou um aumento de 23% em relação a outubro de 2021. Outro dado que aumentou muito em relação a outubro do ano passado foi o roubo de veículo, com 30% a mais.
Por Raphaela Cordeiro/Arquivo: PMP