Primeiro Festival LGBTQIAP+ chega na cidade em fevereiro

Petrópolis receberá, o primeiro Festival LGBTQIA+ no centro cultura Raul de Leone, localizado na Praça da Águia. O evento, que será nos dias três, quatro e cinco de fevereiro, é o primeiro a ser incentivado pelo fundo municipal de cultura de Petrópolis através do edital cultural Nelson Ricardo, apoiado pela Bem Cultural e realizado e produzido por Dafne souza, equipe de organização The Nasu e assistência Bia sutter.

Serão três dias de ações culturais como dança, música, literatura, teatro, mostra de cinema, e vivências psicoculturais, finalizando com a primeiro ballroom da cidade. A equipe do festival, assim como os artistas são da comunidade LGBTQIAP+, além de simpatizantes da causa. ” Como o nome já diz, a intenção do festival é Festejar, reunir a comunidade em uma linda festa aberta ao público, com expressões artistas, trocas de experiências e vivências. Entendemos que o festival vem da vontade de unir diversas manifestações artísticas que permeiam cada letra da sigla que cada artista merece” nos conta Dafne Souza, a idealizadora do festival.

Dafne , em entrevista ao Correio, nos conta que o festival é um marco histórico na cidade sendo o primeiro com essa temática e majoritariamente como agentes culturais da comunidade, a ser aprovado em 10 anos de existência do fundo municipal de cultura: “É certo afirmar que petropolis tem um perfil conservador, dado as suas raízes colonialistas e imperialista, logo promover um festival de exaltação à comunidade é um marco de resistencias e afirmação de nossos direitos”.

A modelo e atriz Nasu Stumpf que faz parte da organização do evento destaca que é de extrema importacia e ela acredita que o festival aproxima as pessoas que não são da comunidade, das necessidades, das vivências e da luta LGBTQIAP+, proporcionado muito mais conhecimento e sensibilidade sobre corpos e as vidas: “Petrópolis é uma cidade extremamente dotada de artista e profissionais diversos extremamente talentosos e capacitados que por muita das vezes ficam numa cena muito reservada ou até mesmo no anonimato, algumas inclusive acabam na marginalidade”.

O que é válido destacar, é que ambas estão com fortes expectativas quanto ao evento e esperam que o festival seja visto como uma grande vitríne para os artistas da cidade, além disso, que seja um espaço de debate, discussões, acolhimento e escuta, mas também de festejo: “O festival que ser um palco para que artistas e manifestações culturais que são específicas do meio lgbtqia+ possam ser celebrados” Dafne afirma. Para mais atualizações sobre o festival, acesse a página no Instagram https://www.instagram.com/festivallgbtqiadepetropolis/.

Por Darques Junior/Por Marcello Camargo/Arquivo/Agência Brasil

Related posts

Estácio Petrópolis promove Semana Nacional dos Cursos com muito conhecimento, inovação e conexão com o mundo profissional

Menos de duas horas após denúncia feita ao Linha Verde, UPAm Três Picos flagra crime ambiental em Itaipava 

Equipes do Samu são mobilizadas para salvar bebê de apenas sete dias de vida