SILÊNCIO – Foi o Ministério Público bater na porta de Bomtempo que todos os vereadores desapareceram. Nem mesmo o presidente da casa, Júnior Coruja (PSD), que dizia conversar com ambos os lados, apareceu. As fotos nas redes sociais ao lado do prefeito no “Nosso Bairro” surtiram efeito.
COMISSÃO – Somente o vereador Hingo Hammes se pronunciou, e como presidente da Comissão de Transportes não descartou a abertura de uma CPI para apurar a contratação do serviço de transporte público pela Prefeitura.
DENÚNCIA – A denúncia de irregularidade, mais uma vez, chegou pela 105 ª Delegacia de Polícia. Ano passado, quando o Jamil Sabrá foi afastado do cargo o ponto de partida também foi no Retiro. Desta vez, o denunciante é outro, uma pessoa jurídica insatisfeita com as mudanças nas linhas de ônibus com bem pouca transparência, é o que dizem por ai.
PAPEL – Aproveitando para lembrar que o pagamento do subsídio feito às empresas de ônibus, lá trás, na época do interino Hingo Hammes ficou documentado na ata da audiência com a 4ª Vara Cível. Já o novo termo firmado pela gestão de Bomtempo ninguém sabe, ninguém viu. Foram modificados os termos do acordo feito por Hingo e ficou por isso mesmo.
VETO – A Câmara Municipal manteve o veto do prefeito Rubens Bomtempo a um projeto de lei do então vereador Yuri Moura (PSOL). O texto do agora deputado estadual previa o reconhecimento do estado de emergência climática e estabelecia meta de neutralização das emissões de gases do efeito estufa no município.
JUSTIFICATIVAS – Bomtempo considerou que o projeto era um vício de iniciativa, afirmando que já havia um decreto sobre o tema. Disse, ainda, que seria de prerrogativa do Executivo. Sete vereadores tentaram derrubar o veto na sessão de terça (28), mas seriam necessários oito votos.
AUDIÊNCIA – A Comissão de Segurança Pública, Serviços Públicos e Defesa do Consumidor da Câmara Municipal realiza na próxima sexta-feira, dia 31, às 19h, uma audiência pública na Escola Paroquial Nossa Senhora da Glória, no Morin, para tratar sobre o transporte público na comunidade. Na semana passada, os moradores fizeram uma manifestação cobrando melhorias. O Morin é uma das comunidades que recebeu os tais ônibus seminovos, mas a situação está tão crítica que só substituindo a empresa Petro Ita pode resolver.