Neste período de páscoa, os empreendedores do ramo de alimentação costumam investir pesado na venda de chocolates. No mês de abril muita gente se aventura para garantir uma renda extra, e as vezes encontra uma forma de ganhar a vida. Este é o caso do adolescente Nicolas Andrade, de apenas 12 anos. O jovem é proprietário de uma doceria que foi fundada durante a pandemia com a família. O carro chefe das “Doçuras do Nick”, como é chamada a empresa é o famoso alfajor. As vendas foram tão bem sucedidas no início do negócio, que aos poucos Nicolas expandiu os produtos oferecidos aos clientes. Entre eles estão: bolos de pote, ovo de colher, brownie, cones recheados, e muitas outras variedades. “Até o momento já recebi mais de 20 encomendas de ovo de colher. A procura tem sido grande. Costumo fazer de Ferrero Rocher, Brigadeiro de Ninho com Nutella e Kinder Bueno”, conta Nicolas.
A doceria funciona na casa de Nicolas. O investimento inicial foi de R$ 1 mil reais e a intenção era que o negócio fosse uma renda extra, mas acabou se tornando o principal sustento da família. Com dois anos de existência, a marca já fechou parceria com grandes empresas, e assim, participa frequentemente de feiras. Mas apesar do sucesso como confeiteiro, o sonho do pequeno é se tornar jogador de futebol e participar de um time mundialmente conhecido. “Até a minha adolescência continuarei trabalhando na doceria, assim consigo juntar dinheiro para pagar minha faculdade de arquitetura, que é minha segunda opção de profissão. Meu sonho é ser jogador de futebol”, disse o empreendedor.
Para quem prefere doces artesanais ao invés dos vendidos em lojas tradicionais, para o período da páscoa, a doceria está recebendo encomendas até dia 7 de abril.
Por Larissa Martins