Cantor petropolitano Igor Oggy lança o primeiro álbum da carreira intitulado “Black ‘97” no dia da Consciência Negra

Artista tem sido destaque na cena pop musical do Estado do Rio

Depois de duas apresentações de tirar o fôlego durante os finais de semana do Rock The Mountain, o cantor petropolitano Igor Oggy anunciou o lançamento do seu primeiro álbum de estúdio, o “Black 97”, uma referência ao ano do seu nascimento e a todas as lutas vivenciadas pelo povo preto, rompendo padrões como o racismo, a meritocracia e a segregação na música, na arte e nas múltiplas expressões da vida cotidiana.

“Quando eu buscava uma data de lançamento, eu buscava um dia que me contemplasse. Um dia que contemplasse o meu álbum. E aí está! O álbum de um cara preto, cantando estilos musicais pretos, como o R&B, o Hip-Hop e o Funk Brasileiro, que são as músicas que eu escutava na minha infância, no início dos anos 2000. E nada melhor que chamar esse álbum de Black! Eu sou o BLACK ‘97, a caneta preta que conta através da música quem é o Igor”, define o cantor.

Com oito canções autorais, sendo três faixas que contam com a parceria de outros nomes da música, o cantor propõe uma linha de pensamento que fala pertencimento e empoderamento do negro, autoaceitação, amor e romance, com referências do funk, hip-hop e R&B. A produção é assinada pela PUTO Records, com mixagem e masterização de K4ME, além da participação nos feats de Neway, Topre, Nabrá e Mabi.

Aos 27 anos, Igor tem se destacado como um potencial nome na cena pop do Estado do Rio, sendo presença em eventos como a Parada LGBTQIAPN+ em Copacabana, o Festival Rock The Mountain, onde encerrou as atrações do Palco Coreto aos sábados, além de ser reconhecido em grandes produções da qual fez parte, como as seletivas do The Voice e um reality musical em rede nacional, transmitido pela TV Band.

“Espero que esse álbum possa impactar a vida das pessoas, transformando através da arte, abrindo caminhos para realização de sonhos e o entendimento de quem somos. Sejamos potência na música, na cultura e no mundo. Chega de calarem nossa voz, de nos limitarem, rotularem e silenciarem. Como diz uma canção minha “é nós que impera”, pontua o artista numa referência a população negra, afirmando que “Black ‘97”, é uma forma de presentear o seu público em uma data tão emblemática como o 20 de novembro.

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