Obra de Ana Maria Gonçalves conta a história do Brasil pelo olhar de uma mulher negra escravizada
O Leia Mulheres Petrópolis vai mergulhar nos próximos três meses no livro “Um defeito de cor”, de Ana Maria Gonçalves. O romance histórico conta a trajetória de uma africana idosa, cega e à beira da morte que viaja da África para o Brasil em busca do filho perdido há décadas.
A obra convida os leitores a revisitar a história do Brasil por meio do olhar de uma mulher negra escravizada. Devido à extensão do livro, que tem mais de 900 páginas, o clube de leitura organizou os debates de fevereiro, março e abril por capítulos. Confira abaixo:
- 5 de fevereiro
- Prólogo
- Capítulo um
- Capítulo dois
- Capítulo três
- Capítulo quatro
- 5 de março
- Capítulo cinco
- Capítulo seis
- Capítulo sete
- 2 de abril
- Capítulo oito
- Capítulo nove
- Capítulo dez
Os encontros, que contarão com a mediação de Linda Feitoza e Drica Madeira, será on-line,sempre às 19h, pelo Google Meet. Os interessados em participar devem solicitar o link do evento por meio das redes sociais – Leia Mulheres Petrópolis no Instagram e grupo Leia Mulheres Petrópolis-RJ no Facebook.
Saiba mais sobre o Leia Mulheres
O Coletivo Leia Mulheres propõe dar mais visibilidade a obras de autoria feminina – que enfrentam maiores barreiras no mercado editorial –, debatendo-as e divulgando-as em encontros mensais.
O movimento nasceu inicialmente pela hashtag #readwomen2014, criada pela escritora britânica Joanna Walsh, e se concretizou em forma de clubes de leitura. No Brasil, a iniciativa começou em 2015, quando Juliana Gomes, Juliana Leuenroth e Michelle Henriques colocaram em prática os encontros focados em obras escritas por mulheres, de clássicas a contemporâneas.
Atuando em Petrópolis desde 2017, o Leia Mulheres realiza suas reuniões sempre na primeira quarta-feira do mês. O Cefet/RJ Petrópolis é parceiro do Coletivo por meio de sua Biblioteca e do Núcleo de Estudos em Educação e Linguagem (NELINE) e a partir do projeto de extensão “Leia Mulheres: mediação de leitura”.