Relatório da CPTrans aponta 2.103 viagens não realizadas

Do total de 197 quebras, 141 foram apenas da empresa Turp Transportes | Foto: Divulgação/Redes Sociais

Por Richard Stoltzenburg

A Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans) divulgou o primeiro relatório mensal referente às fiscalizações realizadas durante o mês de janeiro, nos coletivos das empresas de ônibus da cidade. Segundo o documento, 2.103 viagens não foram realizadas no primeiro mês do ano, sendo 197 delas, por falhas mecânicas. Do total de 197 quebras, 141 (71,5%) foram apenas da empresa Turp Transportes, com uma média de 4,7 quebras por dia. Outras 35 foram da Cidade das Hortênsias e 22 da Cidade Real. Considerando outros motivos, a Turp não realizou 1.688 viagens durante o mês de janeiro, já a Cidade das Hortências 66 e Cidade Real 151.

O relatório também apresenta infrações aplicadas pela companhia devido às irregularidades identificadas. Das 146 infrações aplicadas, 112 foram referentes ao estado inadequado de funcionamento da frota e 32 referentes à falta de número de ordem, nome da linha, placa de itinerário e outros que foram estabelecidos.

Reclamações aumentaram após a saída da Petro Ita e Cascatinha

As reclamações referentes às quebras das empresas citadas aumentaram, principalmente, após elas assumirem emergencialmente a operação das linhas das empresas Petro Ita e Cascatinha. Essas, tiveram a caducidade decretada em 2024. Logo no início do ano, moradores do Vale do Cuiabá realizaram uma manifestação contra a Turp, apontando quebras constantes na linha 705.

O que diz o Setranspetro?

Questionado, o Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Petrópolis (Setranspetro), afirmou que apoia integralmente a iniciativa de evidenciar a transparência e a eficiência das empresas de ônibus em Petrópolis, mostrando que as operadoras são devidamente regulares, passam por fiscalizações e vistorias, e possuem alto índice de cumprimento das viagens na operação.

CPTrans

A CPTrans informou que ao cometer infração é dado um prazo mínimo de 5 dias para que a empresa regularize o veículo. “Em caso de quebra em operação, a empresa é penalizada e tem descontada a quilometragem não realizada”, afirmou em nota.

 

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