Seeduc inaugura primeiro Núcleo de Inovação da rede estadual de ensino

Projeto, realizado em parceria com o Ministério da Educação, está localizado no Colégio Estadual João Alfredo, em Vila Isabel

Um espaço muito especial, com foco na tecnologia e no futuro, foi inaugurado nesta quarta-feira (14/05), no Colégio Estadual João Alfredo, localizado em Vila Isabel, na Zona Norte do Rio. Trata-se do primeiro Núcleo de Inovação da rede estadual fluminense, uma parceria entre a Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (Seeduc-RJ) e o Ministério da Educação (MEC), com o objetivo de promover a inovação tecnológica, aproximando o meio acadêmico e o setor produtivo, facilitando a transformação de conhecimento científico em produtos, processos e serviços que beneficiam a economia e a sociedade como um todo.

— É uma alegria implantar este projeto numa unidade escolar do estado do Rio de Janeiro. Sabemos que a tecnologia é uma caixinha de segredos dentro deste universo chamado educação. A gente precisa ter conhecimento, compartilhar saberes, dividir também tudo aquilo que sabemos. Este Núcleo é para todos nós, professores, somos esses agentes transformadores que vão fazer com que os nossos estudantes passem por esse portal — afirmou a secretária de Estado de Educação, Roberta Barreto.

O Núcleo de Inovação é um espaço destinado à produção de conteúdo multimídia para a formação de professores e alunos por meio das tecnologias digitais. Além de sala pedagógica, o local tem estúdio, ilha de edição, camarim e aquário, com equipamentos tecnológicos fornecidos pelo Ministério da Educação, captação, transmissão e edição de imagens. As produções são destinadas a integrar os materiais didáticos às estratégias educacionais. A Secretaria de Educação é responsável por designar as equipes técnica e pedagógica para atuarem no projeto.

 — Nós estamos numa fase de implementação de uma nova legislação, com novas diretrizes curriculares e, certamente, o estado do Rio de Janeiro poderá ganhar muito com este Núcleo, porque vai possibilitar novos arranjos de articulação, de comunicação, de interação e de inovação — disse a coordenadora-geral de Ensino Médio do Ministério da Educação, Valdirene Alves de Oliveira.

A iniciativa é um dos componentes-chave da Rede de Inovação para Educação Híbrida (RIEH), do MEC, que visa promover a implementação de estratégias de educação híbrida em todos os entes federativos do país.

— A comunidade escolar está com uma expectativa muito grande sobre as possibilidades de trabalho, pedagógico, que podem ser desenvolvidas no mundo. Estou muito emocionada de poder trazer possibilidades a esses alunos, poder dar voz a eles através da comunicação — ressaltou Grace Clea Campelo, há 12 anos no cargo de diretora-geral da unidade.

A RIEH integra a Política Nacional para Recuperação das Aprendizagens (Decreto nº 11.079, de 23 de maio de 2022) e o Pacto Nacional pela Recomposição das Aprendizagens (Decreto nº 12.391, de 28 de fevereiro de 2025). A meta é implementar, até o fim do ano, 52 Núcleos de Inovação nos diversos estados brasileiros aderentes à rede, com gestão sob responsabilidade da Secretaria de Educação a que está vinculado.

— Essa atividade é extremamente importante para poder auxiliar e ajudar na implementação do Pacto da Recuperação das Aprendizagens de Ensino Médio. A gente vai poder compartilhar, o Rio de Janeiro vai poder produzir material didático de alta qualidade e também compartilhar com outros estados — destacou Ibsen Bittencourt, coordenador-geral da RIEH.

Assim, o Núcleo é um ambiente flexível e acessível, onde as ferramentas digitais são usadas para fomentar o envolvimento e a colaboração de todos os participantes no processo educativo. Com isso, essa atividade é mais uma importante ação para a recomposição das aprendizagens, sendo uma iniciativa ao combate à desigualdade social, com o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e competências adequadas para o Ensino Médio.

— A inauguração do primeiro Núcleo de Inovação da rede estadual representa um marco na modernização da nossa educação. Este espaço é mais do que uma estrutura tecnológica, é um ambiente de criação, colaboração e formação, onde professores e estudantes poderão desenvolver competências alinhadas aos desafios do presente e do futuro — concluiu a subsecretária de Gestão de Ensino da Secretaria de Estado de Educação, Joilza Rangel. 

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