Balletcore: a estética do suave que também é forte

Divulgação

Entre sapatilhas, saias de tule e tons pastel, o balletcore chegou para mostrar que delicadeza e impacto não se excluem — se somam. Essa estética inspirada no universo do balé clássico vai muito além do figurino romântico: ela é um reflexo do desejo coletivo por suavidade, feminilidade e autocuidado, sem perder a estrutura, a intenção e a presença.

A tendência resgata elementos icônicos como polainas, bodies, cardigãs ajustados, tecidos leves, sobreposições suaves e aquela paleta que transita entre o rosa antigo, o off-white e os nudes sofisticados. Mas atenção: nada aqui é “frágil”. A leveza do balletcore carrega consigo a disciplina, a postura e a elegância milimétrica do balé — e isso se traduz em uma estética que comunica autocontrole com doçura.

É interessante observar como o balletcore surge em um momento onde o conforto ainda é prioridade (resquício do pós-pandemia), mas a vontade de retomar a feminilidade em sua forma mais poética também pede passagem. É sobre vestir o corpo com fluidez e firmeza. Sobre sentir-se bonita, sem abrir mão da verdade.

Divulgação

A estética também dialoga com o slow fashion: peças atemporais, tecidos naturais, modelagens que respeitam o movimento do corpo. Nada é agressivo, mas tudo é proposital.

Usar o balletcore hoje é quase um manifesto silencioso. É dizer, com roupa, que a força feminina pode vir embalada em tule. Que a beleza está no gesto contido. E que vestir-se com leveza, nos dias de hoje, é também uma forma de resistência.

E você: usaria, sim ou não?

Espero todos no meu Instagram @sabrinasabra_ com dicas diárias, inspirações e muita troca.

Related posts

A Força do Verde e do Marrom na Próxima Estação – Cores que Vestem Propósito