Em pesquisa realizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustível (ANP) o preço da gasolina estabilizou na primeira semana de dezembro. Na média nacional o combustível foi vendido por R$ 5,03 uma redução de 1 centavo em relação a semana retrasada, a Petrobrás não reajusta o valor do produto desde setembro. Apesar da estabilidade nacional, em Petrópolis, a gasolina chegou nas últimas semanas a marca de R$ 5,76, R$ 0,73 acima da média nacional.
Para os motoristas, o preço dos combustíveis, ainda pesa no bolso. “Infelizmente o preço deu uma subida. Estava muito bom, agora subiu de novo, o que acaba atrapalhando porque pesa no bolso”, disse o eletricista Pedro Silva. Já para autônomo Rodrigo Lopes, os preços já estiveram piores e, agora, está sendo mais fácil encher o tanque. “Por enquanto está naqueles valores mais baixos, mas a gente sente que aos poucos vêm aumentando um pouquinho. Pesa no bolso, porque o salário que a gente recebe no Brasil é baixo, mas está pesando um pouco menos que antes”, disse.
A estabilidade também ocorre em outros combustíveis e é um bom sinal para aqueles que utilizam do Etanol que se firma em R$ 3,85 por litro. O combustível estava em alta desde setembro quando se encontrava em R$ 3,37. De setembro até agora a alta é de significativos 15%. No entanto, nos municípios de Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo o Etanol ainda é uma opção inviável dos motoristas sendo a mais barata R$ 4,36 e a mais cara R$ 4,91.
Na cozinha o combustível é alívio
O último combustível a ter o preço revisado nas refinarias da Petrobrás, com corte de 5,3% em novembro, foi o gás de cozinha, que foi vendido a R$ 109,75 por botijão de 13 quilos, R$ 0,20 mais barato do que na semana anterior. O GLP de Petrópolis é destaque em relação aos outros municípios fluminenses saindo por R$ 100,00 na média. Apesar do bom valor em relação a média nacional, ele é R$ 2,19 mais caro que a média do estado que é a mais baixa do país.
Por Guilherme Mattos/Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil