Petrópolis teve duas importantes notícias sobre o fornecimento da energia elétrica neste sábado, 18: após a Prefeitura convocar reunião com representantes da Enel Distribuição Rio, um novo cronograma foi alinhado e o governo municipal reforçou o serviço com 70 agentes, 22 viaturas e dois caminhões para acelerar o restabelecimento do serviço essencial.
E, no final da tarde, a juíza Vânia Maria Nascimento Gonçalves deferiu tutela de urgência da Prefeitura que obriga a empresa a garantir a religação da iluminação em 24 horas nas áreas urbanas e em 48 horas nas áreas rurais.
Operação de emergência
Logo pela manhã deste sábado, integrantes do governo municipal e equipe técnica convocaram a reunião que contou com representantes da Enel Distribuição Rio; do Corpo de Bombeiros, presidente da Câmara e alguns vereadores.
A operação para a volta da energia elétrica em diversos pontos do município conta com viaturas e agentes da CPTrans, Defesa Civil e SSOP (por meio da Guarda Civil Municipal e do serviço de Iluminação Pública), além da Comdep, que também emprega retroescavadeira, pá carregadeira e dois caminhões. O efetivo total é de 70 agentes e 22 viaturas em toda a cidade – sem contar as 33 equipes da Enel.
Ação judicial
Além de colocar agentes e máquinas à disposição, a Prefeitura acionou a Enel na Justiça para garantir o restabelecimento da energia elétrica. Em pontos mais distantes do Centro, como no Brejal, moradores chegaram a ficar cinco dias sem luz. A juíza Vânia Maria Nascimento Gonçalves deferiu a liminar do município, obrigando a concessionária a restabelecer a iluminação pública em período de 24 horas nas regiões urbanas e 48 horas nas regiões rurais, sob pena de multa diária por residência afetada.
“Procuramos o diálogo, mas, ao mesmo tempo, buscamos à Justiça, em virtude das inúmeras reclamações no Procon. É o que nos cabe a fazer e o Judiciário se demonstrou sensível à causa. Vamos acompanhar o cumprimento da decisão. Na própria ação, pedimos também danos morais coletivos, em virtude de todo o sofrimento e prejuízo que a população teve”, destacou o procurador-geral do Município, Miguel Barreto.