A elaboração do novo fluxograma de atendimento à mulher vítima de violência está avançando. Nesta terça-feira (20/05) foi realizada a quarta reunião do grupo de trabalho que está debatendo o assunto, sob liderança da Secretaria de Direitos e Políticas para as Mulheres.
O objetivo desse trabalho é estabelecer os procedimentos que cada órgão público deve adotar diante de uma mulher que sofreu alguma forma de violência. Isso porque, apesar do município contar com o Centro de Referência em Atendimento à Mulher (Cram), muitas vezes a vítima pode procurar apoio em outro órgão, como uma unidade de saúde, de assistência social ou de segurança.
“Criar esse fluxograma é fundamental para que cada órgão saiba como deve oferecer acolhimento à mulher que sofreu violência. E dessa forma a gente vai poder cuidar ainda melhor dela, com humanidade e atendendo as necessidades que ela tiver”, diz o prefeito Hingo Hammes.
Além do próprio Cram, setores das secretarias de Saúde e Educação já apresentaram sugestões para o fluxo de atendimento. A Secretaria de Assistência Social também está envolvida nas discussões. Nesta terça, foi a vez da Guarda Civil apresentar propostas. Também participaram desse encontro representantes da Polícia Militar (PM), do Posto Regional de Polícia Técnico-Científica (PRPTC) da Polícia Civil (PC) e do Conselho Tutelar.
“Nós já estamos trabalhando nesse novo fluxograma há um mês e meio, buscando ouvir todos que estão envolvidos de alguma forma no atendimento da vítima de violência, seja de forma direta ou indireta. Nessas discussões, vimos a necessidade de incluir também a educação nesse debate, porque muitas vezes as diretoras das escolas acabam tendo contato com mulheres que sofrem violência. A elaboração desse novo fluxograma é justamente para que todos saibam o que fazer quando uma mulher precisar de atendimento. Depois de finalizar essa etapa, vamos iniciar a capacitação de todo pessoal que trabalha nesses setores”, afirmou a secretária de Direitos e Políticas para as Mulheres, Rosangela Stumpf.