Na sua passagem pelo Banco do Brasil, o atual presidente do Banco da Amazônia, Luiz Claudio Moreira Lessa, foi considerado o insaciável, depois de ocupar um alto cargo no Banco do Brasil Américas, em Miami, considerado um prêmio de carreira, com salários em dólar e até ajuda de moradia de 7200 dólares por mês.
No seu retorno ao Brasil, Luiz Claudio ingressou no Tribunal do Trabalho da 10a região, com uma ação trabalhista, exigindo diferenças referentes ao FGTS, descontos no seu imposto de renda americano e até os descontos realizados na sua ajuda-moradia. Ele ganhou o processo em agosto de 2020 e o banco foi condenado a pagar o que considerou ilegal.
O curioso é que agora Lessa quer trocar o Banco da Amazônia pela presidência do próprio Banco do Brasil. Na época, o BB alegou que o processo era até litigância de má fé, tese abortada na sentença. Pode ser legal, mas é no mínimo imoral agir de forma insaciável pelo prêmio que recebeu no exterior e agora, sem menor pudor, querer presidir o banco que ele transformou em réu.