Foi realizada na Câmara Municipal de Petrópolis uma audiência pública sobre o tema “Discussão e Aprimoramento das Políticas Públicas Voltadas ao Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”. A iniciativa foi presidida pelo vereador Wesley Barreto e contou com a participação de representantes do Conselho Tutelar, da Secretaria de Assistência Social, CREAS, Polícia Militar, OAB, além do Programa Criança Feliz.
O encontro reforçou a importância da atuação articulada entre os órgãos da rede de proteção e destacou os avanços e desafios enfrentados na garantia dos direitos de crianças e adolescentes vítimas de violência. Foram debatidos temas como a escuta especializada, a atuação dos conselhos tutelares, o papel das famílias e das escolas na prevenção e identificação de abusos e a necessidade de fortalecimento das políticas intersetoriais.
Durante a audiência, foram apresentadas as cartilhas da campanha Maio Laranja, voltadas para adultos e crianças, com orientações práticas sobre como reconhecer sinais de abuso, canais de denúncia e direitos garantidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O material educativo reforça o papel da sociedade na denúncia e prevenção da violência e apresenta de forma lúdica, especialmente na versão infantil, como crianças podem se proteger e pedir ajuda.
A campanha destaca também a atuação do Núcleo de Atendimento Psicológico Especializado Infantojuvenil (NAPE-IJ), que realiza escuta especializada e atendimento psicossocial a vítimas de violência sexual, em articulação com os demais órgãos da rede de proteção.
“Esta audiência é uma oportunidade de dar visibilidade ao trabalho que vem sendo feito e também de ouvir a rede para aprimorarmos nossas ações. O combate à violência sexual contra crianças e adolescentes exige compromisso permanente e atuação conjunta”, afirmou o vereador Wesley Barreto.
O evento marcou o encerramento das atividades do Maio Laranja, mês de mobilização nacional pelo enfrentamento ao abuso e à exploração sexual infantil, reforçando a necessidade de sensibilizar toda a sociedade para a proteção da infância e da adolescência.
Denúncias podem ser feitas de forma anônima pelo Disque 100 ou diretamente aos Conselhos Tutelares do município.
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