A sessão na Câmara Municipal de terça-feira (15) foi marcada por um debate acalorado entre o Líder do Governo no legislativo, vereador Aloísio Barbosa (PP), e do principal opositor a atual gestão, vereador Léo França (PSB). O tema em questão foi a falta de medicamentos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e nas farmácias populares do município. Léo França afirmou que não há dipirona, gase, soro, medicamento para tratamento contra piolho, entre outros itens. Ao todo, seriam 153 medicamentos sem estoque na UPA. Por outro lado, Aloisio garantiu que há medicamentos para tratamento interno, e que França foi leviano no vídeo feito nas redes sociais.
O parlamentar Tiago Leite Guel (PSD) também entrou na discussão e informou que as UPAs nunca tiveram medicamentos para que o paciente continuasse com o tratamento em casa e que França está apavorando a população petropolitana. Quem também entrou na discussão foi a vereadora Gilda Beatriz (PP). No seu discurso, criticou a gestão passada e pediu para que os parlamentares se unam para procurar uma solução para o tema. Léo França afirmou que a listagem recebida está de acordo com a resolução de criação das UPAs.
Segundo a prefeitura, “não há falta de medicamentos para o atendimento de pacientes nas Unidades de Pronto Atendimento. A relação apresentada pelo vereador é na verdade um checklist geral de insumos, a maioria deles não necessários para urgência e emergência. A farmácia mantém o estoque de medicamentos necessários para atendimento dos pacientes, que é abastecido periodicamente pelo SEHAC e, quando há falta de algum medicamento, ele é substituído por outro que não prejudique o tratamento do paciente”.