A Prefeitura ampliou o Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), um programa do Ministério da Saúde (MS) que oferece cuidado domiciliar para pacientes que precisam de atenção contínua. Só nos primeiros seis meses deste ano houve um aumento de 84% nos atendimentos, contabilizando consultas e procedimentos, comparado com o mesmo período de 2024. Além disso, o SAD iniciou novos projetos, acompanhando os pacientes ortopédicos que estão na fila de espera de cirurgia, com o ambulatório de cuidados paliativos do Hospital Alcides Carneiro (HAC) e com o setor de cardiologia do Hospital Santa Teresa (HST).
“Este serviço vem fazendo diferença na saúde pública de Petrópolis porque evita internações prolongadas e promove o conforto e a recuperação do paciente no ambiente familiar”, comentou o prefeito Hingo Hammes.
No início de 2025 eram atendidos em média 33 pacientes por mês, hoje a média subiu para 108 pacientes. O SAD é voltado para pessoas que estejam passando por um momento de piora da doença e, por limitações temporárias ou permanentes, não conseguem se deslocar até uma unidade de saúde. Sem essa possibilidade de atendimento domiciliar, os pacientes poderiam acabar necessitando de hospitalização. Além disso, o programa agiliza a alta hospitalar e permite, quando for possível, que o paciente continue o tratamento em casa e evite o risco de infecção hospitalar.
“O SAD garante agilidade na liberação de leitos hospitalares para outros pacientes e oferece muito mais conforto e carinho para aqueles que recebem os cuidados no ambiente familiar, com o auxílio da nossa equipe de profissionais de saúde que fazem visitas periódicas”, explicou o secretário de Saúde, Luís Cruzick.
Em Petrópolis, o SAD é formado por três equipes multiprofissionais de Atenção Domiciliar (EMAD), composta por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas. Além disso, há uma Equipe Multiprofissional de Apoio (EMAP), composta por assistente social, farmacêutico, fonoaudiólogo, nutricionista e psicólogo. O atendimento ocorre, na maioria dos casos, por meio de encaminhamento hospitalar, da Atenção Primária à Saúde (APS) ou das unidades de Pronto Atendimento (UPA).
“A equipe multiprofissional avalia o paciente para determinar se ele se encaixa nos critérios do programa e se o atendimento domiciliar é a opção mais adequada”, explicou a coordenadora do SAD Petrópolis, Alessandra Belerique.
