Presente no nosso dia a dia, a robótica é uma realidade, também, dentro das escolas, que enxergam cada vez mais a importância do aprendizado nessa área já nos primeiros anos da Educação Básica. No Colégio de Aplicação da Universidade Católica de Petrópolis (CAUCP) não é diferente. A escola vai levar, pela primeira vez, uma equipe para a Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR). A etapa regional acontece no dia 16 de agosto, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
Coordenada pelo professor de Robótica da graduação da UCP, Felipe de Oliveira Baldner, e pelo técnico André Maiworm, a Equipe CAUCP SerraBots vem se preparando há cerca de cinco meses para a competição. O quarteto, na verdade, faz parte de um grupo formado por 12 estudantes do Ensino Médio, que aprendem robótica na disciplina oferecida na escola desde o ano passado, além de dois alunos da graduação em Engenharia da Computação e Engenharia Civil.
Para a Olimpíada, o estudo e trabalho foram intensificados. A OBR é composta por duas modalidades: práticas e teórica. As modalidades práticas são divididas em três categorias: robótica de resgate, artística e virtual. O quarteto do CAUCP vai competir na robótica de resgate com outras 26 equipes confirmadas. Eles construíram um robô que tem a missão de resgatar vítimas, passando por um trajeto com perigos no caminho, sem qualquer intervenção humana.
Com 17 anos de atuação na área de robótica e automação, o coordenador do projeto, Felipe Baldner, acredita que a OBR vai agregar uma experiência única para os estudantes, que vão vivenciar um ambiente rico de conhecimento.
“Num primeiro momento, participar de um evento desse tipo, para alunos que nunca tiveram contato com robótica, é uma forma de expandir suas visões para além da sala de aula. Durante as aulas de robótica, já foram apresentados alguns conceitos. Mas ao participar da competição, tiveram que se aprofundar mais ainda em programação, modelagem 3D, eletrônica e, principalmente, resolver problemas. É uma forma de trabalhar em equipe, que mais se parece com experiência profissional do que os trabalhos escolares típicos. E esse trabalho vai culminar com uma competição com alunos do Brasil todo”, pondera Felipe sobre o potencial do evento.
“É um catalisador de talentos e um passaporte para um futuro repleto de possibilidades”, disse