A partir desta quinta-feira (14), as linhas que atendem a Vila Rica e Secretário voltam a passar pela ponte do Arranha-Céu, no distrito de Itaipava. A decisão foi tomada pela Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes – CPTrans, depois de um laudo contratado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT, órgão responsável pela gestão da ponte, assegurar a passagem de veículos de até 20 toneladas, que é o dobro da carga que vinha sendo admitida para a passagem de veículos até então.
“Essa mudança é importante para o trânsito da cidade, especialmente para os moradores dessas duas regiões, porque isso significa reduzir o tamanho do deslocamento das linhas de ônibus que atendem à essas localidades”, ressaltou o presidente da CPTrans, Luciano Moreira.
A decisão vai impactar diretamente as linhas 707 (Fagundes), 713 (Vila Rica) e 722 (Vila Rica – Noturno), da viação Turp, que tem a ponte como itinerário e que desde o dia 12 maio tiveram o trajeto alterado. “Na ocasião era uma medida necessária, tendo em vista que as informações técnicas que tínhamos na ocasião limitavam a 10 toneladas a carga máxima de veículos passando pela ponte”, esclareceu o presidente da CPTrans.
Com a adoção da medida preventiva de segurança, as linhas passaram a acessar a Estrada União e Indústria pela Estrada do Catobira, em outro ponto da BR-040. De lá, seguindo para o Terminal de Itaipava.
Restrições na ponte continuam
Veículos acima de 20 toneladas (somado o peso do próprio veículo e a carga) seguem impedidos de trafegar na ponte, como medida de prevenção. “São medidas necessárias para a gente garantir mais segurança e mobilidade enquanto a ponte não passa pelas obras de recuperação. Obras estas que estão à cargo do Governo Federal, que tem a gestão sobre o equipamento, que conecta duas rodovias federais, a BR-040 e a Estrada União e Indústria”, destacou o presidente da CPTrans.
Fiscalização
Além da instalação de câmeras de videomonitoramento no acesso à ponte do Arranha-Céu, pela BR-040, um equipamento de alta resolução e que permite identificar com precisão os veículos que passam pelo trecho, ajudando assim a monitorar e, se necessário, autuar aqueles que desrespeitam o limite de altura (quatro metros) e de peso atualizado (20 toneladas), que foram definidos pela empresa especializada contratada pelo DNIT para manutenção da segurança da ponte, o local vem contando desde maio com a presença da Polícia Rodoviária Federal – PRF na fiscalização.
