O caso do parque de diversões Crazy Park voltou a gerar repercussão neste mês. De acordo com boletim de ocorrência registrado na 106ª Delegacia de Polícia, guardas civis municipais flagraram o brinquedo Crazy Dance em funcionamento no último dia 15 de agosto, mesmo após o espaço ter sido interditado pela Justiça e ter o alvará cassado pela Prefeitura de Petrópolis.
Segundo o depoimento de dois agentes, eles faziam patrulhamento no Parque Municipal Prefeito Paulo Rattes, em Itaipava, quando perceberam que o equipamento estava ligado. Ao se aproximarem, encontraram o proprietário do brinquedo, Luiz Carlos Gomes, acompanhado do eletricista José Sierra Filho .
De acordo com os relatos, o dono afirmou que havia acionado o equipamento para um teste rápido, após um reparo em um fio que soltava faíscas. Ele disse acreditar que a interdição judicial valia apenas para o funcionamento comercial do parque, e não para manutenções internas.
A Guarda Civil Municipal registrou imagens do episódio e conduziu os envolvidos para a delegacia. O caso foi formalmente comunicado ao Judiciário e anexado ao processo que tramita na 4ª Vara Cível de Petrópolis.
Audiência marcada
Uma nova audiência foi designada para as 15h desta terça-feira (19), na 4ª Vara Cível de Petrópolis, para discutir os desdobramentos do caso e o descumprimento das medidas judiciais. O Ministério Público e a Prefeitura acompanham o processo.
