Por Redação
Pais de uma criança, de apenas dois anos de idade, denunciaram uma educadora do Centro de Educação Infantil Monsenhor Cirilo Calaon de maus tratos durante uma atividade em grupo. O caso foi registrado na 105ª Delegacia de Polícia na última sexta-feira (29 de agosto). Um vídeo mostra o momento em que o pequeno é arrastado bruscamente pelo braço.
A criança frequenta a creche há cerca de dois anos. Segundo a mãe, o menino faz uso de medicamento controlado há pouco mais de um mês devido à suspeita de hiperatividade. Na terça-feira, dia 26 de agosto, a criança chegou em casa relatando que “a tia tinha batido nele”.
Na mesma semana, a mãe foi chamada à escola porque o menino não conseguia “dormir” no horário de descanso das crianças e estaria “atrapalhando” a turma. “Fui acusada de interromper a medicação do meu filho, mas o remédio acabou e a consulta ainda não foi remarcada pela unidade de atendimento em que ele começou o acompanhamento médico, no entanto, na agenda, consta que ele vinha dormindo durante o período de descanso”, relatou. A genitora aproveitou para pedir as câmeras de segurança da escola e vídeos gravados por outras funcionárias da escola devido a queixa da criança. “O vídeo da escola não mostrava o ângulo mas eu acabei recebendo outro vídeo que mostrava a forma agressiva como meu filho foi tratado”, relatou.
A genitora esteve na Secretaria de Educação para relatar o caso, e também na 105ª Delegacia de Polícia para registrar a queixa. “Fiquei surpresa ao descobrir, ao chegar na delegacia, que eu tinha sido denunciada por injúria. A educadora, ou seja, a professora, foi levada pela orientadora escolar para me denunciar, dizendo que eu divulguei o vídeo nas redes sociais”, contou.
No sábado após a denúncia feita pela família na delegacia, a diretora do Centro de Educação Infantil entrou em contato com a avó da criança para que a mesma comparecesse à unidade na segunda-feira (1º de setembro). “Mas não era para um pedido de desculpa pelo que tinham fito co0m meu filho, era para culpar a gente pela divulgação do vídeo. Ela estava era preocupada com a imagem da escola”, contou.
O que diz a prefeitura?
A Secretaria de Educação informou que a educadora foi demitida e a mesma era contratada da empresa terceirizada.