Nesta quinta-feira, dia 25 de setembro, terá início o Projeto “Festival de Jongo nas Escolas Públicas de Petrópolis”, realizado pela produtora cultural Monica Valverde. O projeto terá duração de cinco meses e foi contemplado no edital de Fomento Cultural realizado pelo Instituto Municipal de Cultura de Petrópolis e Prefeitura de Petrópolis que conta com recursos do Governo Federal, Ministério da Cultura, através da Política Nacional Aldir Blanc.
O festival vai contemplar diversas unidades de ensino da rede municipal. As primeiras a receberem as atrações são a Escola Samambaia e a Escola Municipal Antônio Leite Garcia, ambas no 2º Distrito, Cascatinha. A programação inclui oficinas de Jongo (música, toques e passos) e contação de história com tema: “Livros Griôs do Quilombo da Tapera”.
Objetivo
O projeto tem por objetivo principal levar cultura afro-brasileira para as escolas municipais dos cinco distritos de Petrópolis, realizando oficinas de Jongo e Contação de História. O festival iniciou no dia 28 de agosto fazendo parte da programação do evento “Energia para Ler” realizado pela Enel, onde participaram alunos de várias escolas da cidade. Foram realizadas contação de histórias com Eva Lucia Casciano, do Quilombo da Tapera, em seguida oficinas de percussão e de dança de Jongo com o percussionista Deivid Preceito e as oficineiras Maria Eduarda Lacerda e Hillary Ribeiro, além da jongueira Monica Valverde.
Jongo
O Jongo é uma manifestação cultural afro brasileira, declarado patrimônio imaterial pelo IPHAN, e o Afro Serra luta pela continuidade dessa tradição em Petrópolis, tendo conseguido em 2025, através de uma solicitação à Câmara Municipal de Petrópolis a criação das seguintes leis: 1ª Jongo – Patrimônio Cultural Imaterial de Petrópolis, 2ª Dia e Semana Municipal do Jongo a ser comemorado sempre no 16 de outubro em homenagem ao jongueiro Jamil Sidney Lopes Neves.
O Afro Serra, sempre promove atividades de forma complementar para atendimento à Lei 10.639/2003 que prescreve […]“Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira[…].”