O Rio de Janeiro recebeu, em 2024, 1,379 milhão de viagens nacionais. O número indica estabilidade em relação a 2023 quando foi registrado o valor de 1,398 milhão de viagens. Apesar disso, o Estado continua como o quarto destino mais procurado para estas viagens, atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais e Bahia. Toda essa movimentação injetou cerca de R$ 2,2 bilhões no estado, um aumento de 5,6%. As informações são do módulo de Turismo da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PNAD Contínua), que foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (02).
No cenário nacional, o Rio de Janeiro recebeu 6,9% das viagens nacionais realizadas, atrás de São Paulo (21,9%), Minas Gerais (10,2%) e Bahia (10%). O levantamento mostrou ainda aumento no gasto per capita diário médio com pernoite no Estado que ficou em R$ 348. O primeiro colocado é Alagoas com R$ 366/dia. Quanto ao número médio de pernoites das viagens nacionais, passou de 5,5 para 5,7.
O turista que vem para o Rio de Janeiro costuma gastar em média no total da viagem a quantia de R$ 2.194. Isso faz com que o Rio seja o estado do Sudeste com o maior gasto médio por viagem. Já quando o morador do Estado decide viajar, os gastos médios das viagens nacionais com pernoite é de R$ 1.749, variando de R$ 912 para quem tem renda de até meio salário mínimo a R$ 2.292 para quem ganha quatro salários mínimos ou mais.
MORADORES DO ESTADO
Quando considerados os moradores do Estado, em 15,4% dos domicílios pelo menos um morador viajou. Dos que viajaram, 82,5% apontaram ser por motivo pessoal e 17,5% devido a questões profissionais. Das viagens pessoais, 58,7% foi devido a lazer e 31% para visita ou evento de familiares e amigos. Já naqueles domicílios em que nenhum morador viajou (84,6%), os motivos que impossibilitaram variam, mas a maior parte aponta a falta de dinheiro (46,9%), seguido pela falta de tempo (20,5%).
No Estado, das viagens nacionais realizadas, tendo o Rio como ponto de partida, 45,4% informaram ter ido de carro particular ou de empresa. Já 25,5% foram de avião. Ao mesmo tempo, informaram que o principal meio de hospedagem é casa de amigos (37,9%). Em seguida, está hotel, resort ou flat com 24,1%.
A PESQUISA
O módulo de Turismo da PNAD Contínua buscar quantificar os fluxos de turistas nacionais dentro do país e para o exterior. Entre os dados apresentados estão o percentual de domicílios com ocorrência de viagem dos moradores, o número de viagens realizadas pelos moradores e as características das viagens, como motivo, destinos, meios de transporte e gastos médios.