O diretor do Museu Casa de Santos Dumont, Cláudio José Gomide, foi agraciado com o título de Membro Honorário da Força Aérea Brasileira (FAB) durante a cerimônia de comemoração dos 84 anos de criação do Terceiro Comando Aéreo Regional (III COMAR), realizada na última quinta-feira (06/11), no Complexo Santos Dumont (SDU), no Rio de Janeiro.
A honraria, instituída pela Portaria nº 450/GC3, de 20 de março de 2019, reconhece civis e militares da reserva que tenham prestado relevantes serviços à Aeronáutica e contribuído para a preservação e valorização da história da aviação no Brasil.
Cláudio Gomide foi um dos homenageados da solenidade por seu trabalho à frente do museu dedicado à memória de Alberto Santos Dumont, ícone da aviação mundial. À frente da instituição, em Petrópolis, Gomide tem atuado na preservação do acervo histórico e na ampliação do acesso do público à obra e à trajetória do inventor, que dá nome ao local.
“É uma grande honra receber esse reconhecimento da Força Aérea Brasileira, especialmente no espaço que leva o nome de Santos Dumont, símbolo máximo da nossa aviação. Essa homenagem reforça o compromisso do Museu com a valorização da memória e com o legado do nosso ‘Pai da Aviação’”, destacou o diretor.
A cerimônia reuniu autoridades civis e militares, ex-comandantes e familiares. Durante o evento, também foram entregues medalhas e menções honrosas a militares e colaboradores pelos bons serviços prestados à Força Aérea Brasileira.
Entre os homenageados com o título de Membro Honorário da FAB, além de Cláudio Gomide, estavam o advogado da União, Gláucio de Lima e Castro; a secretária administrativa Daiane de Figueiredo de Oliveira; o conselheiro do Iate Clube do Rio de Janeiro, Armando Silva Serra e a vereadora Tânia Bastos.
O Comandante do III COMAR, Major-Brigadeiro do Ar Rodrigo Fernandes Santos, ressaltou a importância da celebração e o papel de cada homenageado. “A Força Aérea é feita por pessoas que acreditam no Brasil e na capacidade de fazer mais e melhor. Cada reconhecimento aqui concedido é uma demonstração de gratidão a quem contribui, de forma direta ou indireta, para fortalecer a nossa história e nossos valores.”
Santos Dumont e Petrópolis
A residência de verão do Pai da Aviação foi construída em 1918 e tem todas as características originais preservadas. O museu conta com acervo de objetos, livros, cartas e mobiliário, bem como o chuveiro e a escada de entrada, com degraus em forma de raquete, que só se pode acessar começando com o pé direito. Em um anexo à casa, há o Centro Cultural 14 Bis, com exposições e exibição de filmes sobre Santos Dumont.
Após sua morte, em 23 de julho de 1932, a família doou a casa para a Prefeitura de Petrópolis para que fosse transformada em museu, em 1956, e assim guardasse para sempre as memórias do Pai da Aviação. O Museu Casa de Santos Dumont recebe cerca de 10 mil pessoas por mês.