Em 2023, as 730,7 mil empresas e outras organizações atuantes no Estado possuíam 775 mil unidades locais, que são os endereços de atuação das empresas. Em comparação com 2022, houve um aumento de 5,4% nas unidades locais, o que impactou no número de pessoal ocupado total que passou a ser de 5,3 milhões pessoas, a terceira maior entre as unidades da federação, e a segunda maior massa salarial com R$ 239 bilhões. O salário médio mensal pago pelas empresas foi de R$ 4.243,43. Estas informações foram reveladas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) por meio das Estatísticas do Cadastro Central de Empresas (CEMPRE) divulgadas nesta quinta-feira (13).
Com o aumento de unidades locais, houve impacto de 5,6% na quantidade de pessoal ocupado total que passou a ser de 5,3 milhões pessoas. Quando analisado somente o pessoal ocupado assalariado esse valor é de 4,3 milhões, aumento de 5,8% em relação a 2022. A quantidade de sócios e proprietários era de 978 mil, crescimento de 4,7%.
De acordo com o analista da pesquisa, Eliseu Marques, para que não haja dupla contagem, já que as empresas (o CNPJ responsável pela atividade econômica) se espalham em diversas unidades da federação, os dados de análises regionais são feitos por meio das unidades locais. “Quando analisamos o ambiente de negócios através das unidades locais, os dados encontrados refletem a economia da região de forma mais adequada”. Ao mesmo tempo, as empresas atuantes são aquelas que atuam no Estado independente da matriz ser no Rio, contudo, possuem alguma unidade local instalada no território.
A massa salarial do Estado, que acumula R$ 239 bilhões em salários e outras remunerações, é a segunda do País, atrás apenas de São Paulo. Em relação a 2022, houve um aumento de 9,2%. O salário médio mensal pago para o pessoal ocupado assalariado registrou aumento de 2,6% e passou de R$ 4.135, em 2022, para R$ 4.243, o equivalente a 3,2 salários mínimos.
Do total de unidades locais, em 2023, 91,3% tinham de 0 a 9 pessoas; 7,3%, de 10 a 49 pessoas; 1,1%, de 50 a 249 pessoas; e 0,2%, de 250 pessoas ou mais. Em 2022, estes números eram 91,6%, 6,6%, 0,9% e 0,2%, respectivamente.
Apesar de em menor quantidade, os 0,2% de empresas com mais de 250 pessoas possuem 2,1 milhões de pessoal ocupado assalariado, o que representa 47,2%. Em seguida estão as de 10 a 49 pessoas. Nesta faixa, o pessoal ocupado assalariado chega a 975,9 mil (22,4%). Quanto maior a quantidade de pessoal ocupado, maior o salário médio mensal. As que empregam de 0 a 9 pessoas a média é de R$ 2.075,47, enquanto as de 250 ou mais é de R$ 5.919,29.
A seção de Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas representa 26,4% das unidades locais. É desta mesma seção, a maior taxa de pessoal ocupado assalariado, 17,9%. O salário médio mensal desta seção é de R$ 2.339,34.
Logo após na representação das unidades locais estão: Atividades administrativas e serviços complementares (11,8%) e Atividades profissionais, científicas e técnicas (9,5%). Elas possuem, respectivamente, taxas de pessoal ocupado assalariado de 12,3% e 3,3%. Já o salário médio mensal da primeira é de R$ 2.643,63 e da segunda R$ 5.166,82.
A PESQUISA
O CEMPRE reúne informações cadastrais e econômicas das empresas e outras organizações presentes no País, inscritas no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil, e de suas respectivas unidades locais. A atualização é realizada, anualmente, a partir das informações provenientes do IBGE, da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil e do Ministério do Trabalho e Emprego.
Os resultados são divulgados no site do IBGE e Sistema IBGE de Recuperação Automática (Sidra) para Brasil, Grandes Regiões, Unidades da Federação e Municípios.
Atenciosamente,
Seção de Disseminação de Informações (SDI)
Superintendência Estadual do IBGE no Rio de Janeiro (SES/RJ)