O movimento empresarial UNITA – Unidos por Itaipava – está alertando para os riscos da paralisação da obra de drenagem e pavimentação da Rua Agante Moço, em Itaipava, e cobrando da prefeitura a retomada imediata dos trabalhos. A intervenção, iniciada em 29 de abril do ano passado, deveria ter sido concluída em 120 dias. Ela recebeu um novo prazo de conclusão de mais 120 dias com a expectativa de ficar pronta em dezembro, mas foi paralisada pela administração municipal em novembro, sem justificativa oficial clara. Agora, empresários e moradores temem que essa interrupção leve à rescisão do contrato, obrigando uma nova licitação, o que representaria mais atrasos, ônus aos cofres públicos e possíveis multas ou até mesmo desistência da obra,
A intervenção, contratada pela prefeitura junto à PetroVias Engenharia e Construções LTDA por um valor de R$ 4.098.568,27, prevê a adequação da via para a circulação segura de veículos. No entanto, após um período de avanço inicial, a execução foi interrompida, sem movimentação de máquinas ou operários. A falta de transparência por parte da prefeitura sobre os motivos da paralisação e a incerteza quanto à continuidade dos trabalhos preocupam a população e o setor empresarial.
Para o presidente do UNITA, Alexandre Plantz, o atraso gera insegurança e frustra as expectativas dos cidadãos. “O contrato é claro: caso a obra fique paralisada por tempo indeterminado, pode ocorrer a rescisão, obrigando a prefeitura a realizar uma nova licitação. Isso significaria não apenas mais tempo de espera, mas também um custo adicional para os cofres públicos, além de penalidades e reajustes que podem onerar o município ainda mais”, alerta.
O secretário do UNITA, Fabrício Santos, reforça que Itaipava não pode continuar sendo tratada como uma prioridade secundária. “Já temos estudos feitos por especialistas que apontam soluções viáveis para a mobilidade da região. Mas sem a conclusão da pavimentação da Agante Moço, qualquer outra intervenção perde sua eficácia. O município precisa tomar medidas imediatas e evitar que essa paralisação se torne um problema ainda maior”, pontua.
A mobilização do UNITA busca pressionar a administração municipal para garantir o cumprimento do contrato vigente, evitando gastos adicionais com uma nova licitação e o prolongamento desnecessário da obra, que é fundamental para a infraestrutura do distrito.