As discussões preparatórias à 4ª Conferência Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ aumentam à medida que se aproxima a realização da 4ª edição do encontro. Começam a ser desenhadas propostas de ação que vão nortear a construção de políticas no setor nos próximos anos. O encontro de 2025 será entre os dias 21 e 25 de outubro, em Brasília.
Com o tema “Construindo a Política Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+” a conferência, proposta pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania e pelo Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ , contará com 1.212 delegados, eleitos nas conferências locais e estaduais, e com os 76 membros do conselho, também delegados. Mais 100 convidados terão direito a voz nos espaços constitucionais do evento e outros 100 participantes serão observadores.
As conferências Livres e Locais já ocorreram. Atualmente estão sendo realizadas as estaduais, tendo o Acre, Mato Grosso e o Distrito Federal concluído as suas edições. As datas das demais, que serão feitas até o final de agosto, estão no site https://www.gov.br/participamaisbrasil/4-conferencia-nacional-lgbtqia
A divisão dos delegados é proporcional à quantidade de habitantes de cada unidade federativa, mas as conferências terão igualdade em número de proposições, quatro para cada um dos quatro eixos temáticos da conferência, que são: enfrentamento à violência; trabalho digno e geração de renda; interseccionalidade e internacionalização; institucionalização da Política Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+. Os eixos terão as propostas discutidas na conferência, em quatro grupos de trabalho de cada eixo, a partir dos quais as propostas serão submetidas a todos os delegados.
Esse modelo de conferência tem sido utilizado há décadas em outros espaços de democracia direta, como o Orçamento Participativo e as conferências de Saúde e Educação. Nas conferências anteriores de Direitos das Pessoas LGBTQIA+, também não se tratava de uma novidade, mas havia menos delegados.