Se tem um órgão que nos acompanha do primeiro ao último segundo da vida, é o coração. Ele não para. Trabalha em silêncio. E por isso mesmo, quando resolve “falar”, muitas vezes já é tarde. Precisamos ouvir o que ele tenta nos dizer, antes de adoecer.
O número médio estimado de batidas de um coração, durante 80 anos, é superior a 3 bilhões de batimentos.Se compararmos com a rodagem de um automóvel, as principais montadoras indicam que revisões devem ser feitas entre 10mil a 15mil km rodados. Seguindo a mesma estimativa, em três horas, nosso coração faria 14.400 batimentos. Ou seja, não devemos passer um dia sequer, sem pensar como cuidar mais e melhor do nosso motor.
O coração é discreto, mas dá sinais. Um cansaço estranho. Inchaço nas pernas que você atribui ao calor. Uma dor no peito que parece muscular. Sono interrompido. Ansiedade constante. Pressão que sobe e você culpa o estresse. Pode até ser — mas também pode não ser só isso.
As doenças cardiovasculares seguem como principal causa de morte no Brasil. E o mais preocupante: quase todas são evitáveis ou controláveis. Pressão alta, colesterol, diabetes, sedentarismo, cigarro, alimentação ruim — são inimigos conhecidos. Mas a prevenção ainda é subestimada: andar mais, comer melhor, dormir bem, controlar a raiva, e fazer aquele check-up que você vive adiando.
Nunca é tarde para começar. Seu coração não exige perfeição — ele só precisa de atenção e constância. Cuide-se e até a próxima!