A mostra ficará em cartaz até 18 de maio no Vilarejo | Foto: Bel Acosta
A maternidade de Natália nasceu em meio ao inesperado. Mãe do Arthur, que tem paralisia cerebral severa, ela carrega no corpo a força de quem luta há mais de uma década por dignidade e justiça. Desde o parto marcado por negligência médica até as inúmeras internações, sua trajetória desafia o olhar condescendente que a sociedade insiste em lançar sobre mães atípicas. Natália não aceita o rótulo da passividade: ela é ação, é pensamento, é afeto radical. Sua presença na exposição “Mães Extraordinárias”, de Bel Acosta, é um chamado à escuta — não apenas da história de seu filho, mas do direito de ambos existirem plenamente.