Série de debates não acontecia na cidade há dez anos | Foto: Ascom Petrópolis
O Centro de Cultura Raul de Leoni recebeu no último sábado (10) a 4ª Conferência Regional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA . Um evento que reúne a sociedade civil para uma série de debates sobre políticas públicas voltadas para a população LGBTQIA .
“Discutimos trabalho e renda, interseccionalidade da população, de que forma institucionalizar as políticas públicas com a comunidade LGBTQIA , quais são essas demandas, essas ausências da sociedade civil com essa população em Petrópolis e dos outros municípios participantes. Nossa intenção em Petrópolis, que junta cinco municípios dessa regional, é construir junto à sociedade civil pontos de acolhimento e de inserção da comunidade LGBTQIA , articular nossos equipamentos para o melhor atendimento dessa população”, destacou a coordenadora do Centro de Cidadania LGBTQIA da Regional Serrana II, Karine Vieira.
Além de Petrópolis, participaram da conferência representantes das cidades de Miguel Pereira, Paty do Alferes, São José do Vale do Rio Preto e Vassouras. O evento é organizado pelo Conselho dos Direitos da População LGBTQIA do Estado do Rio de Janeiro, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro (SEDSDH) e a Prefeitura de Petrópolis.
“A Prefeitura acolheu a conferência e a gente teve um evento belíssimo com 200 inscritos. É importante realizar essa conferência tanto em Petrópolis, quanto em outras cidades para tirar um pouco esse debate apenas da capital”, pontuou o coordenador executivo da conferência e integrante dos conselhos nacional e estadual LGBTQIA , Cláudio Nascimento.
A coordenação do evento é do Conselho dos Direitos da População de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais do Estado do Rio de Janeiro (CELGBT/RJ). “Essa articulação (para a realização da conferência na cidade) começa em 2021, com a criação da área técnica LGBTQIA na cidade. E aí começa todo processo de retomada das politicas públicas LGBTQIA na cidade. Logo em seguida começam os atendimentos no Centro de Saúde. Com a criação do ambulatório como espaço físico, essas políticas já não comportavam mais só espaços pequenos”, destaca o coordenador do ambulatório municipal LGBTQIA de Petrópolis e também da área técnica LGBTQIA , Felipe Silveira.