A região do São Sebastião em Petrópolis, parece estar abandonada pelo poder público. Além de ainda não ter recebido as obras estruturantes necessárias, em decorrência dos prejuízos causados pelas fortes chuvas deste ano, o Posto de Saúde Estratégia de Saúde da Família, que existe na região há anos apresenta diversos problemas. De acordo com o presidente Associação de Moradores da Rua Capitão Paladini e Adjacências (A.M.A.R.C.A) do São Sebastião, Wanderson Lima de Araújo, a unidade é responsável por atender moradores de mais 11 localidades de Petrópolis.
“Hoje a maior falta que sentimos aqui no posto de saúde é a manutenção da unidade, isso é um absurdo”, disse.
Um dos maiores problemas da unidade é a falta de acessibilidade. A porta de entrada do posto é estreita e não possui um acesso de rampa. Dificultando e muitas vezes até impossibilitando a passagem de cadeirantes e PCD’s.
Outros problemas na unidade estão voltados à rede elétrica que é instável, e por isso resultou no fechamento da sala de vacina no final de 2020, por ser um espaço que precisa estar sempre devidamente resfriado. O banheiro feminino está quebrado e por isso, todos os pacientes precisam usar o masculino.
“Desde computadores à geladeiras, tudo que eles colocam dentro do posto, queima, devido a instabilidade na rede elétrica. A concessionária de energia elétrica Enel, já esteve no local e esclareceu que toda a parte elétrica precisa ser substituída”, esclareceu o presidente da A.M.A.R.C.A.
Devido à grande demanda, a unidade possui duas equipes médicas para atender os pacientes. E apesar do número significativo de funcionários, não há salas suficientes para que os procedimentos sejam feitos. No setor odontológico por exemplo, apesar ter sido disponibilizado em 2021, um espaço para que as consultas sejam realizadas, ele ainda não passou por obras e por isso permanece fechado. Enquanto as intervenções não ocorrem os profissionais precisam se revezar na única sala existente.
“Nós temos duas salas que estão fechadas, que eram vestiários da quadra da Escola Municipal João Paulo II foram cedidas para serem transformadas em um local para atendimento odontológico e a outra será para atendimento clínico para quem tem a movimentação limitada. Nós precisamos conservar o que nós temos, eu venho a público para pedir encarecidamente que o secretário de saúde, Marcus Curvello, venha ao posto para nós resolvermos o problema”, finalizou Wanderson.
Por: Gabriel Faxola
