Paróquias da Diocese de Petrópolis realizam peregrinação ao Santuário Jubilar Mariano, localizado em Correas (Petrópolis/RJ), durante a novena em preparação à festa da padroeira da Diocese de Petrópolis, Nossa Senhora do Amor Divino. A festa aconteceu no dia 31 de maio e foi encerrada com a missa solene presidida pelo bispo diocesano, Dom Joel Portella Amado, que em sua homilia destacou a importância da devoção à padroeira e do mandamento do amor, que é amar como Jesus nos ama.
O reitor do Santuário, Padre Rodrigo Alberti agradeceu o apoio de toda a comunidade para a realização da festa e a presença de vários sacerdotes ao longo da novena, que aproveitaram para promover a peregrinação de suas paróquias ao Santuário, um dos cinco locais de peregrinação da Diocese de Petrópolis, neste ano jubilar da Esperança.
A novena da padroeira teve início com a presença do bispo diocesano, Dom Joel, no dia 21 de maio, quando ministrou o sacramento da Crisma a jovens e adultos. Nos demais dias da novena, com a peregrinação ao Santuário Jubilar Nossa Senhora do Amor Divino, participaram as Paróquias São João Batista (Posse), São Sebastião (Contendas), Santo Antônio e Santo Agostinho (Nogueira), São José (Itaipava), Nossa Senhora de Lourdes (Araras), Nossa Senhora de Fátima (Madame Machado), São Pedro (Pedro do Rio), Nossa Senhora das Dores (Areal) e Santo Antônio (Alto da Serra).
Em total sintonia com o Ano Jubilar 2025, que tem como tema central a Esperança, durante a novena foram tratados os seguintes temas: Maria, peregrina a Belém; Maria, peregrina para o Egito; Maria, peregrina à casa de Isabel; Maria, peregrina ao templo de Jerusalém; Maria, peregrina no Calvário; Maria, peregrina em Pentecostes com a Igreja; Maria, peregrina na fé; Maria, peregrina da caridade; e Maria, peregrina de esperança.
No dia 31 de maio, festa da padroeira da Diocese de Petrópolis, Padre Rodrigo Alberti destacou a grande presença dos devotos e a realização da Procissão Kids e missa para as crianças. Como tradição nas festas de padroeiros na Diocese, às 15h, aconteceu a missa pelos enfermos, sendo encerrada à noite com a missa solene com o bispo diocesano.
Com a presença de devotos e da comunidade de Correas, a missa foi concelebrada, além do Padre Rodrigo Alberti, pelo Monsenhor Geraldo Policarpo e Padre André Asthine, e foi assistida pelo diácono permanente Claudio Nelson Portilho, por seminaristas, ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão, coroinhas e goretinhas.
Dom Joel afirma a importância de amar e ser como a Virgem Maria, aprendendo a ser um bom filho
Em sua homilia, Dom Joel ressaltou a importância da devoção à Nossa Senhora e a necessidade de os fiéis aprenderem com seu exemplo para viverem o principal mandamento de Jesus: o amor, compartilhando uma reflexão pessoal. “Muito cedo na minha vida, eu aprendi algo que me marcou muito: nós somos do jeito do nosso padroeiro ou da nossa padroeira”, afirmou Dom Joel. Ele explicou que uma das formas de honrar o padroeiro ou a padroeira é buscar ser semelhante a ele ou ela, comparando essa transformação ao impacto do amor na vida das pessoas.
Dom Joel utilizou a história de um amigo que adotou um menino para ilustrar como o amor pode gerar semelhanças, mesmo físicas, entre as pessoas. No plano da fé, ser devoto de Nossa Senhora do Amor Divino significa “aprender com ela aquilo que ela tem a nos ensinar e, a partir daí, ser como ela por onde passamos”.
O bispo lembrou que Nossa Senhora é padroeira não apenas de Correas, mas de toda a Diocese. Ele enfatizou que a responsabilidade de quem a tem como padroeira direta, como é o caso da Diocese de Petrópolis, é ainda maior. “Amar mais a Maria, conhecer cada vez mais aquilo que a Bíblia e os Evangelhos falam da Virgem Maria, ter uma amizade profunda com ela e, com ela, aprender a ser um bom filho”, pontuou.
A grande pergunta, segundo Dom Joel, é: “o que Nossa Senhora do Amor Divino nos ensina?”. Ele conectou essa questão ao Evangelho da Anunciação, lido na missa, que ensina o que significa ser filho ou filha da Senhora do Amor Divino.
Ao questionar os fiéis sobre o mandamento deixado por Jesus, o bispo conduziu a reflexão para o cerne da mensagem: o amor. “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”, recordou. Ele destacou que a essência desse mandamento se resume na palavra “Amar”.
Para Dom Joel, o segredo está em “acolher em si, no seu coração, assim como Maria… acolheu o Senhor Jesus”. O verdadeiro devoto da Senhora do Amor Divino, e o verdadeiro cristão, é aquele que se empenha em ter Jesus no coração e abrir espaço na vida “para ser inteiramente de Jesus”. O bispo concluiu sua homilia afirmando que a festa de Nossa Senhora do Amor Divino se traduz em um grande carinho pela Virgem Maria e, consequentemente, por seu Filho, Jesus.
Foto: divulgação